Boas Vindas!

Olá aluno(a),

Seja bem-vindo(a) a nossa sala de aula virtual!!

Você está entrando na página reservada à Parte Diversificada do Currículo do Ensino Médio. Aqui você terá suas aulas referente às disciplinas de Estudo Orientado, Projeto de Vida e Eletivas.

Desejamos a vocês uma boa aula e bons estudos!


Equipe Maria Ortiz.

Somos sujeitos da História

Prof.ª Mariana Calazans

A eletiva busca proporcionar a oportunidade de trabalhar diretamente com as fontes históricas, documentos da própria instituição escolar, a fim de que os alunos compreendam a forma como a história é produzida e escrita e que possam se perceber enquanto sujeitos históricos, indivíduos que constroem a própria história e também a história dos territórios que vive e frequenta. Portanto, o principal objetivo da eletiva é proporcionar o contato direto dos alunos com os documentos históricos e com os fundamentos do ofício do historiador a fim de que entendam de uma forma um pouco mais prática como a história é criada e escrita e também seus métodos para que, dessa maneira, se percebam enquanto sujeitos históricos e se sintam pertencentes ao território em que vivem e onde se situa o prédio ou objeto de estudo.

Aula da 16ª Semana 

Esta semana quero que vocês vejam os vídeos e leiam os textos que deixei aqui nas últimas semanas, que coloquem as leituras e os conteúdos em dia.
Novamente digo que sinto falta da interação de vocês por aqui.
Abraço, vejam o coonteúdo e fiquem bem,
Atenciosamente,
Prof. Mariana.


Aula da 15ª Semana
Meninos e meninas, como vocês estão?
Esta semana nós trataremos sobre um conceito muito importante dentro da história e das ciências humanas como um todo também, o conceito de cultura.
Afinal, o que é cultura e será que existem culturas superiores e inferiores? Será que todos os povos têm cultura? Será que a cultura é algo que está ligada à questão biológica? Essas e outras questões serão discutidas nos vídeos que separei para vocês.
Não deixem de assistir!

O que é CULTURA? - Antropológica



Cultura VS Identidade na ANTROPOLOGIA


Abraço e fiquem bem, 
Prof. Mariana Calazans.


Aula da 14ª Semana

Memória e História
 O tema desta semana é Memória e História. A pergunta que vai iniciar nosso debate é: será que História e Memória são sinônimos e querem dizer a mesma coisa afinal, ambas estudam o passado, aquilo que passou e pronto? Será? 

A primeira resposta aqui é não, História e Memória não são exatamente a mesma coisa apesar de a memória também ser um objeto de estudo da História. Isso porque a História é, como nos lembra o historiador francês Marc Bloch, a ciência que estuda os homens (seres humanos) no tempo. E, como já tínhamos falado em sala de aula antes da quarentena, a História tem um método, uma forma de fazer. Ela não é tudo o que se diz sobre o passado, mas sim uma análise dos documentos que o passado nos deixou. Quando falamos análise, significa dizer que existe uma crítica, as ditas perguntas que precisamos fazer ao documento para saber sobre o que ele fala, quem o produziu e com que finalidade. Portanto, como ciência a História tem um método, que, de maneira bem geral é de análise e crítica dos documentos. Esse processo inclui: a análise científica das fontes, o uso de uma metodologia na construção do saber e a apreciação pela qual seu trabalho passa nos meios científicos/acadêmicos. 

Já a memória é uma reconstrução do passado feita de maneira parcial e limitada, levando em consideração o que um indivíduo ou um grupo entende como o passado. A memória é uma reconstrução do passado feita sem o processo crítico pelo qual a história é feita. Isso acontece porque a memória não faz uma análise crítica das fontes ou a utilização de metodologias científicas, tampouco coloca o trabalho final em apreciação científica, como os historiadores fazem. A memória é uma reconstrução do passado que é feita, frequentemente, de acordo com interesses políticos, econômicos ou ideológicos do presente.

Assim, essa falta de embasamento crítico da memória faz com que ela possa ser instrumento para mitificar ou demonizar acontecimentos ou personalidades do passado. Dentro disso, algo comum realizado com a memória é o esquecimento de determinados acontecimentos históricos, uma vez que o que não for interessante na glorificação ou demonização desses é simplesmente esquecido. Este é um ponto muito interessante, como a memória não precisa fazer a análise crítica das fontes ou dos documentos, ela costuma ter bases no "achismo" ou no interesse político. A História deve evitar fazer o julgamento de personalidades ou eventos do passado, antes de dizer ou se preocupar se Che Guevara, Getúlio Vargas, a Revolução Cubana ou a Ditadura Militar brasileiras foram boas ou más, ela busca analisar as fontes e documentos sobre os eventos e pessoas em questão, busca construir uma narrativa que busque explicar esse passado e não julgá-lo de antemão.

É importante destacar que o estudo da memória ou até mesmo da disputa de memórias sobre determinado evento histórico ou personalidade também são temas de estudo da História. Afinal, entender o porquê esse tema desperta tanto interesse e disputa é um ótimo ponto de partida para a análise crítica do historiador que, por meio da análise das fontes e também do estudo sobre o que estava acontecendo naquela época política, econômica e culturalmente, deve buscar construir a sua narrativa, sempre com embasamento e MÉTODO.

A fim de nos aprofundarmos nesse debate, que é super importante e atual, vou deixar aqui embaixo uma indicação de vídeo sobre História e Memória do canal LEITURA OBRIGAHISTÓRIA.

História e Memória- Uma discussão

https://www.youtube.com/watch?v=XRDzvuc4AAU

Abraço e fiquem bem, 

Prof. Mariana.


Aula da 13ª Semana


Meninos e meninas da eletiva de História, bom dia, boa tarde ou boa noite!

Antes de conversarmos sobre a sugestão de leitura e reflexão desta semana, quero falar que estou sentindo falta de vocês por aqui! Cadê vocês, com os comentários e observações? Gostaria de saber o que estão achando do conteúdo que está sendo postado para podermos discutir melhor e nos aprofundarmos nas temáticas.
Esta semana separei um texto muito interessante e esclarecedor sobre por que estudar História. Afinal, para que estudar História e por que vocês, alunos do século XXI, devem estudá-la? 
Foram inúmeras vezes que já ouvi em sala de aula: Professora, mas para que estudar isso, já é velho, já passou, pra que ficar desenterrando o passado?  Então, repito aqui o que falo em sala de aula, a história é feita de eventos e episódios que ocorreram no passado, mas o nosso olhar e a nossa escolha de olhar especificamente para aquele episódio ou fato é uma escolha do presente e, com certeza, está relacionada com os problemas e questões que precisamos entender melhor e responder nos dias de hoje. Isso quer dizer que a História serve para não repetirmos os mesmos erros do passado no futuro? Não necessariamente, nós historiadores não temos bola de cristal e nem trabalhamos com adivinhações, rs! Mas, certamente, o conhecimento do passado nos ajuda a ver o presente de outra maneira, porque nos faz entender que esse presente não surgiu do nada e que tudo que está a nossa volta tem história e conhecê-la nos ajuda a compreender melhor a complexidade do nosso presente.
Enfim, o texto do blog Ensinar História da Professora Joelza Ester Domingues, vai se aprofundar nessas discussões. E, quero que vocês leiam e deixem o comentário de vocês: Afinal, para que serve a História?

PARA QUE SERVE A HISTÓRIA? POR QUE OS ALUNOS DO SÉCULO XXI DEVEM ESTUDAR HISTÓRIA?
28 de novembro de 2018

No mundo de hoje onde o foco é o presente e o futuro, a História é vista como um conhecimento praticamente dispensável para a vida e o mercado de trabalho. Para quê estudar coisas que aconteceram há muito tempo? Que importância tem a História no currículo escolar e na vida prática? Os historiadores não salvam vidas como os médicos, não constroem edifícios, pontes ou rodovias, não prendem criminosos, nem apagam incêndios e sequer inventam equipamentos eletrônicos ou remédios para a cura do câncer. Enfim, qual a importância em estudar o passado diante de tantas necessidades do presente?

 Com todos esses questionamentos contrários à História, ainda assim essa ciência atrai muita gente. Não somente estudantes, mas, também profissionais com carreiras consolidadas que decidem voltar à faculdade para fazer História. É possível que o interesse imediato desse público seja conhecer o passado, o que parece óbvio, mas essa não deveria ser a única razão para alguém estudar História. Há muitos outros motivos, menos tangíveis e imediatos do que os de outras ciências, mas indispensáveis para se estudar História, como comentaremos abaixo.

 Que passado a História estuda?


Conhecer o passado é da natureza do conhecimento histórico. Mas, a História não é a necrologia do passado, não é uma lista de nomes, datas e feitos de pessoas mortas. São as questões do presente que orientam a pesquisa do passado. Assim, o passado interessa na medida em que ajuda a responder nossas perguntas sobre o que vivemos hoje. 

Os estudos históricos têm se concentrado em compreender questões atemporais, por exemplo, as formas pelas quais pessoas, comunidades e nações interagem; a natureza do poder e da liderança política; as dificuldades do governo e da gestão econômica; o impacto da guerra e do conflito nas sociedades; a interferência de valores e fundamentos religiosos nas sociedades; as relações entre as diferentes classes, riqueza, capital e trabalho etc. Temas e questões como essas nunca morrem, apenas as pessoas, os lugares e os detalhes mudam.

 A História fornece um reservatório das múltiplas experiências humanas em espaços e tempos diferentes – a única base de evidências reais de que como as sociedades se comportam. Se a nação está em paz, como avaliar o impacto de uma guerra sem recorrer à História? Como avaliar a ameaça contra a democracia sem usar nossos conhecimentos ou experiências de ditaduras do passado?

 Esse é o sentido em conhecer o passado: fornecer referências para compreender como as pessoas agem, que fatores as impulsionam crescer e mudar, ou porque resistem às mudanças, o que impacta nossas vidas de maneira positiva e negativa. Esse conhecimento amplifica nossa compreensão sobre o mundo moderno e sinaliza outras possibilidades de experiências. 

Prestem atenção a esta aula

“Em resumo a charge diz, prestem atenção a esta aula e vocês não serão facilmente enganados como seus pais.”, diz a professora de História 

Para que serve a História? Que habilidades ela desenvolve? 


Nem todo estudante de História se torna um historiador profissional. Mas, certamente, o estudo da História desenvolve habilidades e competências indispensáveis para qualquer outra ciência e profissão. Comentamos abaixo as habilidades específicas do estudo da História mas que não se limitam a ela, mas são essenciais para outros campos do conhecimento. 

1. Extrair evidências e significados em fontes diversas. 
Pesquisar, localizar e interpretar material escrito, artefatos, fontes orais, digitais e visuais desenvolve as habilidades de extrair informações e interpretações avaliando sua confiabilidade, credibilidade, utilidade, significado e relevância. A capacidade de examinar e confrontar dados variáveis permite distinguir verdade, mentira, manipulação e distorção de fatos e objetivos – habilidade importante para enfrentar os desafios das tecnologias de informação e comunicação.

 2. Avaliar interpretações conflitantes. Estudar as sociedades e as experiências humanas é lidar com contradições, ambiguidades, conflitos e interesses divergentes que interferiram no passado. O estudo da História é um laboratório de treinamento para identificar e avaliar situações conflitantes que atuam no presente – na política, na sociedade, na cultura por exemplo – fornecendo subsídios para distinguir objetivos, perceber mudanças ou continuidades e identificar tendências. A História ensina como avaliar interpretações conflitantes. 

3. Analisar mudanças e continuidades. A História não estuda o passado morto e acabado, mas as mudanças que ocorreram, suas causas e desdobramentos, sua magnitude e importância no processo histórico. É uma habilidade essencial para entender nosso mundo atual em constante mudança. Há um consenso, hoje, de que o trabalhador do futuro deve ser capaz de se adaptar à mudança. As transformações ocorridas no passado fornecem pistas que ajudam refletir sobre as mudanças exigidas no presente. O que aconteceu com os artesãos urbanos na Revolução Industrial? Como as famílias se recompuseram depois de guerras ou epidemias devastadoras? À luz da História, é possível avaliar se um determinado fator é gerador de mudanças profundas ou superficiais. O aprendizado da História permite avaliar, por exemplo, até que ponto uma inovação tecnológica, uma nova política educacional ou uma rebelião social são, de fato, geradores de mudanças significativas ou só reacomodaram velhas estruturas.

 4. Relacionar e confrontar diferentes tipos de evidências O estudo da História desenvolve uma visão mais ampla dos acontecimentos ao estabelecer conexões entre fatores diversos buscando entender como eles interagem. A História lida, também, com diferentes interpretações e versões de sujeitos, culturas e povos. Isso possibilita confrontar pontos de vista, fazer inferências claras e pertinentes, estabelecer inter-relações e compreender situações mais complexas em que é necessário “olhar a floresta e não somente a árvore” – uma habilidade fundamental em nosso mundo globalizado que não comporta explicações simples nem únicas.

 5. Produzir conhecimento e resolver problemas A pesquisa histórica é, muitas vezes, um salto no escuro. À medida que se aprofundam no passado, os historiadores quase sempre encontram perguntas não respondidas, informações obscuras, datas e nomes que não correspondem, ausência ou inconsistência de dados, documentos incompletos ou inexistentes. É como montar um gigantesco quebra-cabeça sem imagem para servir de guia. O pesquisador deve avaliar suas evidências, selecionar informações relevantes e confiáveis, buscar referências para as peças que faltam em sua pesquisa, formular hipóteses, desenvolver argumentos apoiados em teorias confiáveis – enfim, o estudo da História produz conhecimento para solucionar problemas apontados pelas grandes perguntas que norteiam o trabalho do historiador. 

6. Utilizar múltiplos conhecimentos de diferentes ciências A História se interessa por todos os aspectos da vida humana – política, economia, cultura, cotidiano, infância, mentalidades, artes, guerras, trabalho etc. – o que abre um enorme leque de temas de pesquisa e de abordagens. Para isso, a pesquisa histórica utiliza conhecimentos e ideias de outras ciências como a Antropologia, a Geografia, a Psicologia, a Linguística etc. Além disso, todos os campos do conhecimento têm a sua história o que torna a História uma ciência de múltiplas dimensões: há uma História da Música, da Matemática, das Ciências, da Medicina, do Direito, da Educação, da Religião e, até mesmo, a História da História.  Essa habilidade torna o historiador e o estudante de História mais apto para “pensar fora da caixinha” unindo criatividade ao pensamento científico e crítico. 

7. Argumentar e expressar-se em diferentes linguagens de forma clara e fundamentada. A História trabalha com uma enorme diversidade de documentos: textos, fotografias, caricaturas, gráficos, tabelas, mapas, artefatos, áudios, artes plásticas etc. Isso habilita o historiador a utilizar diferentes linguagens, a ler criticamente e a questionar todo material que examina seja uma notícia de jornal, uma entrevista, uma carta medieval ou uma caricatura do século XIX. Em um mundo onde as fake news podem influenciar as eleições, as habilidades dos historiadores são mais do que nunca necessárias.

Com base no material coletado e analisado, o historiador formula e defende suas ideias com afirmações claras, ordenadas, fundamentadas e compreensíveis. Isso pode ser feito em diferentes linguagens e plataformas: livros, ensaios, artigos, resenhas, blogs e, também em exposições orais, vídeos, entrevistas etc. A História desenvolve uma forte capacidade de comunicação, de questionamentos, formulação de hipóteses e argumentação. 

Conclusão 


O pensamento crítico e criativo, e a capacidade de investigação criteriosa, entre outras habilidades desenvolvidas pelo estudo da História, têm sido requisitos importantes na seleção de candidatos para as grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos e do Reino Unido, levando-as a empregarem estudantes de humanidades junto aos graduados em engenharia e ciência da computação. 

A importância da História, contudo, é muito mais ampla do que as habilidades que ela desenvolve. Ela nos ilumina sobre nossa rica herança cultural e é essencial para despertar e fortalecer os laços de coesão de uma comunidade. A consciência histórica, essa memória coletiva e individual de pertencimento, é um elemento crucial para superação de marcas do passado que levaram a desigualdades, preconceitos e estigmas sociais. 

A História instiga o indivíduo a questionar seu próprio mundo e a buscar maneiras de torná-lo melhor. É um repositório de experiências humanas que fornece uma compreensão real da interdependência entre sociedades. Inspira a reconhecer a importância da ética, da tolerância, da empatia, do acolhimento e valorização da diversidade.

Por fim, como lembra Marc Bloch, “mesmo que julgássemos a história incapaz de outros serviços, seria certamente possível alegar em seu favor que ela distrai (…).  Pessoalmente (…) a história sempre me divertiu muito”. Isso não deve ser subestimado: um dos fundamentos da atividade intelectual consiste no prazer, na satisfação derivada do conhecimento – o que responde porque todo historiador, professor ou estudante de História é apaixonado pelo seu estudo. 

Fonte 


SCHMIDT, M. A. O ensino de História e os desafios da formação da consciência histórica. In. MONTEIRO, Ana Maria (org.). Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X: Faperj, 2007 BLOCH, Marc. A Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Unicamp, 1994. MARROU, Henri-Irenée. Sobre o conhecimento histórico. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. DUBY, Georges. “O historiador, hoje”. In: DUBY, Georges, ARIÈS, Philippe, LADURIE, E. L. R., LE GOFF, Jacques (org.). História e Nova História. Lisboa: Teorema, s/d, p. 07-21. STEARNS, Peter. Why study History? (1998). American Historical Association.

Fonte: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/para-que-serve-a-historia-por-que-estudar-historia/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues


Aula da 12ª semana

Aluninh@s da eletiva, como vocês estão?

Então, esta semana deixarei aqui um artigo sobre algumas revistas humorísticas do período da Primeira República. E, por que? Porque essas revistas são repletas de caricaturas, charges, ilustrações e matérias que ironizavam e criticavam o Brasil da época também são importantes e super interessantes e curiosas fontes históricas.
Afinal, o que são charges ou caricaturas? São formas de fazer humor até hoje muito comuns em jornais e outros tipos de plataformas e meios de comunicação e buscam, por meio do desenho e de um texto bem curto, criticar, ironizar, ridicularizar, elementos que caracterizam aquela sociedade.
Definição do google:
charge: desenho humorístico, com ou sem legenda ou balão, ger. veiculado pela imprensa e tendo por tema algum acontecimento atual, que comporta crítica e focaliza, por meio de caricatura, uma ou mais personagens envolvidas; caricatura, cartum.
E, por que trabalhar com isso? Porque foram instrumentos muito utilizados em jornais e revistas de várias épocas, inclusive são até hoje, e que expressam a diversidade de opiniões dentro da sociedade da época. Sobre um mesmo tema podem ter jornais e revistas publicando charges e ironias contrárias ou favoráveis, tudo depende do ponto de vista, da opinião política que aquele veículo de comunicação tem.  Tratar deles aqui porque são um tipo de fonte sobre o passado bastante valiosas e interessantes. 

Por tudo isso, leiam o texto abaixo:

REVISTAS HUMORÍSTICAS DA PRIMEIRA REPÚBLICA 
12 de maio de 2020

 A revista humorística foi, na Primeira República, um canal de denúncia e sátira contra os desmandos e as mazelas dos poderosos,  suas disputas eleitorais regidas pelo “voto de cabresto”. Revistas como O Malho, Fon-fon e Careta estamparam em suas capas charges carregadas de ironias sobre temas políticos nacionais, situações do cotidiano,  alta do custo de vida,  e assuntos internacionais que suscitavam questionamentos, protestos e, principalmente, formavam opiniões e mostravam a realidade sob outros aspectos. 

“O humor é uma forma criativa de analisar criticamente, descobrir e revelar o homem e a vida. O humor é um caminho!”, dizia o  artista Ziraldo, na década de 1970. 


Manipulação dos votos, Careta, 1919
Sobre a imagem: O diabo transforma os votos do candidato oposicionista Rui Barbosa em votos para Epitácio Pessoa, candidato governista e vitorioso nas eleições presidenciais. A manipulação dos votos, na Primeira República, era prática comum e sempre denunciada pelos caricaturistas. Careta, 26/4/1919. 













As revistas humorísticas na Primeira República


 Três revistas humorísticas se destacaram na Primeira República: Careta (circulou de 1908 a 1960) e O Malho (de 1902 a 1954), Fon-Fon (de 1907 a 1958), todas do Rio de Janeiro.  Os nomes das revistas já anunciavam seu caráter satírico e humorístico. 

Grandes desenhistas e caricaturistas trabalharam nessas revistas como Ângelo Agostini, J. Carlos, K.Lixto, Raul Pederneiras, Alfredo Storni, Théo entre outros.  Elas contaram também com a colaboração de alguns dos mais afamados literatos da época como Olavo Bilac, Martins Fontes, Lima Barreto, Umberto Peregrino e Olegário Mariano. 

As revistas humorísticas da primeira república mantinham, em geral, uma postura independente, mas, em alguns momentos, assumiram posições políticas como foi o caso da Careta que apoiou Rui Barbosa na Campanha Civilista (1910) e fez oposição à propaganda oficial do governo de Getúlio Vargas durante o Estado Novo (1937-1945). 

As lavadeiras, Careta, 1921

Sobre a imagem:
“Olá! Vocês estão lavando a roupa suja ou sujando a roupa limpa?”. Na roupa que escapa da tina se lê “candidaturas”, nos chapéus das lavadeiras, “política” e “imprensa”. Uma sátira à campanha presidencial de 1921 quando ocorreram denúncias e levantes tenentistas contra o candidato do governo. Não adiantou: a manipulação dos resultados deu vitória ao governista Arthur Bernardes. Careta, n. 676, ano XIV, 4 de junho de 1921. 

O humor satírico dessas revistas nem sempre foi tolerado pelos poderosos e autoridades. Durante o estado de sítio de 1914, no governo de Hermes da Fonseca, a revista Careta foi proibida de circular por três semanas e seus diretores foram presos por alguns dias. A revista O Malho teve sua redação destruída e ficou impedida de circular durante a Revolução de 1930. 

O Malho foi criado em 1902, inicialmente como jornal, tendo como um de seus fundadores os jornalistas Luís Bartolomeu de Souza e Silva e Crispim do Amaral. Em 1905, O Malho lançou a revista O Tico-Tico, que lançou, em 14 de fevereiro de 1906, o primeiro herói nacional de quadrinhos, o Juquinha e seu ajudante Giby, o primeiro personagem negro brasileiro de quadrinhos, ambos desenhados por J. Carlos. 

Careta, fundada por Jorge Schmidt em 1908, tinha um excelente padrão gráfico, com capa colorida onde estampava uma caricatura de seu diretor e ilustrador J. Carlos. Revista semanal que saia aos sábados, trazia muitas ilustrações e fotografias, e possuía um conteúdo diversificado com notícias, crônicas, poesia, piada, concurso, colunismo social etc. 

Fon-Fon, fundada em 1907, tinha como um de seus idealizadores o escritor e crítico de arte Gonzaga Duque. O nome da revista fazia alusão ao barulho produzido pela buzina dos automóveis. Entre seus ilustradores estavam o pintor Di Cavalcanti e Nair de Tefé, a primeira caricaturista mulher do mundo e primeira-dama do Brasil (casou-se com o presidente Hermes da Fonseca, em 1913).

Revistas humorísticas da Primeira República

 “A vida angustiosa”. JOSÉ: – Tá vendo, Fulorença? O governo para arresorvê a crise, vai taxar os artigos de luxo. FULORENÇA: – Virge do Céu! Mais imposto! Careta, n. 681, ano XIV, 9 de julho de 1921. 

Quebra-lampião, O Malho, 1904

A revolta do quebra-lampião (14/11/1904) ou Revolta da Vacina, teve um líder popular – Prata Preta -, apelido de Horácio José da Silva, capoeirista e estivador que com mais de 2 mil pessoas levantou barricada contra o exército. Foi preso e deportado para o Acre. A legenda diz: “Formidável reduto defendido com entrincheiramento de mulambos e carroças quebradas medonhamente artilhado com canhões de canos de barro e lampiões quebrados pintados a pixe. O espantalho do desordeiro Prata Preta era o Stoessel caricato daquela traquitana”. A alusão a Stoessel é irônica: trata-se do militar russo que lutou na guerra russo-japonesa que ocorria então. O Malho, 26/11/1904.

Retratos de uma época 


As revistas humorísticas da Primeira República são documentos preciosos para se conhecer facetas do passado. Pelo seu caráter momentâneo – elas falam do assunto mais comentado na semana, diferente do imediatismo dos jornais diários -, as revistas trazem um retrato fresco da sociedade. 

Seus anúncios, fotografias e notas sociais fornecem um quadro vivo dos costumes urbanos da época informando como as pessoas se vestiam, o que consumiam, aonde iam, o que liam e o que assistiam no cinema e no teatro. 

As ilustrações e caricaturas permitem também observar estereótipos, alguns dos quais se tornaram verdadeiros clichês de certos tipos sociais. Assim, por exemplo, os negros eram representados com olhos saltados e boca grande pintada de branco, enquanto os portugueses eram mostrados com vastos bigodes, camisetas e tamancos. 

Luto, O Malho, 1904


O luto podia durar meses e as mulheres elegantes, nessa ocasião, frequentavam lojas especializadas em trajes e acessórios (chapéu, véu, luva, sombrinha etc.) na cor preta. Anúncio da loja Fazendas Pretas, no Rio de Janeiro. O Malho, 22/11/1904.

 Acervo digital para consulta 

Revistas O Malho e Paratodos, entre os anos 1922 e 1931. Coleções digitalizadas pelo Programa Cultural Petrobrás. 
Revista O Malho, dos anos 1902 a 1911, 1918, 1919, 1935 e 1952.  Coleções digitalizadas pela Fundação Casa Rui Barbosa. 
Revistas O Malho e Careta (entre outras). Material digitalizado pelo site Memória Viva.
 Revistas Careta (de 1909 a 1964), Fon-Fon (1907 a 1958) e O Malho (1902 a 1954). Hemeroteca digital da Biblioteca Nacional. 

Fonte 


GARCIA, Sheila do Nascimento. Caras e Caretas. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, 12/09/2007. 

VELLOSO, Mônica Pimenta. A modernidade carioca na sua vertente humorística. Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro: FGV, v. 8, n. 16, 1995. 

VELLOSO, Monica Pimenta. O modernismo brasileiro: outros enredos, personagens e paisagens. Revista Nuevo Mundo. Mundos Nuevos. 9/2/2007. SALIBA, Elias Thomé Saliba. Raízes do riso. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

Esse texto está disponível neste endereço: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/revistas-humoristicas-primeira-republica/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues


Aula da 11ª Semana

Povo da eletiva, como vocês estão?
Então, esta semana peço para que vejam os vídeos e textos das semanas anteriores. Se faltou alguma que você perdeu, porque a semana estava corrida e não deu tempo, este é o momento de se inteirar nas reflexões e temas passados para continuarmos. Então, assistam, leiam e participem das atividades anteriores. Deixem o comentário aqui embaixo, estou sentindo falta da participação de vocês!
Fiquem bem,
Abraço,
Prof. Mariana.

Aula da 10ª Semana

Meninos e meninas da eletiva, bom dia, boa tarde ou boa noite!
Como vocês estão?

 Não sei se vocês têm acompanhado as notícias e debates mais recentes, mas a questão do racismo tem sido bastante lembrada e discutida nestas últimas semanas na esteira dos movimentos contra o racismo que ocorreram nos EUA em decorrência do assassinato de um negro norte-americano pela violência policial. Infelizmente essa realidade não é desconhecida em nosso país, o Brasil também é um país extremamente racista e desigual. Vemos constantemente nos jornais as mortes de jovens negros, mulheres negras, homens negros, vítimas dos mais diversos tipos de violência.. Podemos listar uma série de crimes bárbaros contra inocentes nas periferias do país inteiro, como o do músico negro que estava com a família no carro e teve o carro alvejado por inúmeros tiros, pelas balas perdidas contra crianças nas favelas cariocas e mais uma infinidade de violências.
Estou relembrando esses casos justamente para falar que esta semana nossas reflexões serão sobre o racismo. E, para isso, trouxe aqui alguns vídeos curtos que aprofundam um pouquinho e trazem elementos interessantes para a discussão desse tema que é fundamental para nós brasileiros. O racismo não é apenas problema dos negros, é um problema do Brasil e criado pelos brancos. Portanto, refletir, discutir, pensar e fazer parte de uma luta antirracista é importante para todos nós. E reconhecer que racista não é só quem fala coisas diretamente racistas ou proíbe a entrada de negros em determinados ambientes, mas que nosso país tem uma estrutura racista e que mesmo não sendo abertamente racistas, vivemos em uma sociedade extremamente racista e, deste modo, estamos sujeitos a reproduzirmos estes comportamentos, mesmo sem notar. Por isso é importante reconhecermos e buscarmos conhecimento para que possamos colaborar com a luta antirracista e não reproduzirmos o racismo, mesmo que por ignorância ou desconhecimento.
Esses vídeos que separei são apenas introdutórios, nos ajudam a começarmos a conhecer e pensar em alguns termos, servem para instigar nossa curiosidade.

Você sabe o que é racismo? https://www.youtube.com/watch?v=dU-hqu7aqj4
O que é racismo estrutural? https://www.youtube.com/watch?v=Ia3NrSoTSXk
                                             https://www.youtube.com/watch?v=PD4Ew5DIGrU

O MIMIMI do racismo reverso: https://www.youtube.com/watch?v=cRCxiDEjZdE

Djamila Ribeiro fala sobre lugar de fala https://www.youtube.com/watch?v=AINEmjM4Ki4&t=10s

Espero que assistam aos vídeos e que possamos nos informar e refletir para podermos compreender melhor a nossa sociedade.

Abraço, 
Prof. Mariana



Aula da 9ª semana

Meninos e meninas, bom dia, boa tarde ou boa noite!
Esta semana trataremos de assuntos um pouco mais atuais e, por isso, deixarei como sugestão três vídeos que discutem temas muito interessantes e importantes para refletirmos sobre o nosso país e buscarmos entendê-lo a partir de uma perspectiva histórica. Esses vídeos foram feitos por historiadoras bastante conhecidas e com um trabalho muito importante no estudo da História do Brasil.
O primeiro vídeo trata da identidade nacional brasileira, afinal, o que é ser brasileiro?  
O segundo aborda um assunto bastante dos brasileiros, a corrupção:
Já o terceiro e último vídeo é uma entrevista da historiadora Lilia Schwarcz para o Programa Saia Justa do GNT sobre a história do Brasil:
Espero que vejam os vídeos porque são muito bons e enriquecem muito o debate.
Não se esqueçam de comentar aqui embaixo!!
Abraço,
Prof. Mariana



Aula da 8ª Semana

Aluninh@s da eletiva de História, bom dia, boa tarde ou boa noite!

Eu estou sentindo muito a falta da interação de vocês por aqui, cada semana eu proponho uma nova atividade baseada em algum vídeo, site ou conteúdo da internet. Essas atividades não precisam ser entregues nem nada, mas são curiosidades, coisas que enriquecem nosso conhecimento, nossa bagagem de cultura geral e também ampliam nossos horizontes sobre o que é história, qual a sua importância e a partir de que elementos ela pode ser escrita. 
Afinal, o que significa dizer que nós somos sujeitos da História? Que aquilo que fazemos, comemos, pensamos e em quem votamos ou por quais causas nos interessamos, também é histórico e a história não é mais só aquela disciplina que vemos na escola e que fala sobre guerras, políticos e "pessoas importantes", que estão muito distantes de nós e que são, em sua maioria, homens, brancos, ricos e/ou influentes. A história pode e deve ser plural, dar voz e vez para os diferentes grupos da sociedade, não só o grupo "dominante", a elite, seja política, econômica ou cultural. O que fazemos também é e tem história, as nossas cidades, os nossos bairros, nossa família, e já falamos de praticamente tudo isso aqui nesse blog. 
Hoje, minha dica é de um canal do youtube muito bom, que se chama NEXO Jornal, e tem uma pequena série de 4 capítulos sobre algumas comidas brasileiras e como elas ajudam a contar a história de nosso país. A comida também é história, revela características, hábitos e costumes de um povo, e ela tem história, se desenvolveu e se espalhou em um determinado momento e, entender como e por que ela se popularizou, significa também compreender um pouco mais e melhor diferentes aspectos de nossa cultura e como e por que ela se desenvolveu.
Falar de comida e bebida é falar de cultura, patrimônio cu
ltural e história de um povo por que por meio dos hábitos alimentares de um lugar também se pode conhecer muito dele, seu passado, os diferentes povos que o compõe, suas religiões e muito mais.

A série recebe o nome É por quilo e os links dos episódios são:

Episódio 1- Como o brasileiro reinventou o temaki. E o boom das temakerias 
Episódio 2- O país da farofa: indígenas, tropeiros, sertanejos e farofeiros 

Episódio 3- A bebida que surgiu após uma pandemia: a história da Caipirinha
https://www.youtube.com/watch?v=_MXKPQbiuUw
Episódio 4- Acarajé: uma história de religião, liberdade e racismo
Espero que vocês assistam, gostem e comentem,

Abraço,
Prof. Mariana.





Aula da 1ª Semana

Meninos e meninas da eletiva sobre História, Patrimônio e Documentos, bom dia ou boa tarde!


Espero que vocês estejam bem, evitando sair de casa e seguindo as orientações direitinho, espero também que estejam tentando se organizar para estudar e tentar manter uma rotina de estudo e aprendizado durante esse período tão difícil e inesperado.
Como vocês sabem, o objetivo da nossa eletiva é trabalhar com os documentos da nossa escola a fim de conseguirmos compreender e escrever a nossa própria história, e é claro, esse objetivo está muito comprometido por enquanto. Já íamos entrar na parte prática da disciplina, que fica impossível de ser feita por aqui, já que eu não tenho acesso aos documentos.
Por isso, pensei que, por enquanto, vamos usar este canal para discutirmos sobre questões referentes à história e vou sempre trazer indicações de sites, vídeos, filmes, livros e acervos que discutam essa questão do uso de documentos na escrita da história. Claro que podemos também tratar de outros temas dentro da história, curiosidades e tudo mais, mas sempre tentando estimular a pesquisa e a leitura, combinado, meninos e meninas?

E esta semana, professora?

Para esta semana, nossa primeira atividade, eu indico que vocês explorem o site do Arquivo Público do Espírito Santo, instituição que abriga documentos muito importantes do nosso estado. A primeira dica que dou é que olhem a parte IMIGRANTES do site, que conta um pouco sobre a história das famílias, italianas, alemãs, portuguesas, etc, que vieram para o Brasil e para o Espírito Santo durante o século XIX. Nesta seção também é possível pesquisar pelo sobrenome de sua família e saber de onde vieram, quando vieram e, em alguns casos, até a cidade de origem e o nome do navio em que fizeram a travessia.

Site do arquivo público:
Vídeo sobre o trabalho do arquivo público de nosso estado:
Links para acessar diretamente a seção sobre imigrantes:

Olha, quero que vocês olhem bastante, futuquem o site, vejam sobre a família de vocês e conheçam um pouquinho mais sobre a história da imigração e dos imigrantes em nosso estado.
Só lembrando, compartilhem suas experiências aqui no blog e suas dúvidas e experiências no fórum.

Com carinho,
Prof. Mariana.

Aula da 2ª semana
Meninos e meninas da eletiva sobre História, Documentos e Patrimônio, bom dia ou boa tarde!

Esta semana deixarei aqui uma outra dica para continuarmos a pensar sobre a História e a maneira como ela é produzida e seguirmos refletindo sobre as fontes históricas. Essa sugestão nos levará a uma infinidade de vestígios que o passado nos deixou e nos ajudará a pensar e refletir sobre a importância de guardar e preservar essas fontes históricas e patrimônios culturais de nosso país.
Hoje deixarei aqui o link do canal do youtube Conhecendo Museus. Este canal tem vídeos de 20 a 30 min sobre os principais museus brasileiros, fazendo verdadeiros tours nestes espaços, mostrando o acervo e também contando a história deles, será que esses edifícios já foram construídos para serem museus? O que eles eram antes disso? Os objetos que estão expostos nos ajudam a compreender a história de que momento de nosso país?
Além disso, é interessante destacarmos que o próprio significado do que é um museu mudou bastante com o tempo. Hoje um museu não é só um espaço para contemplarmos de longe elementos estáticos de uma cultura de origem europeia, hoje museu é espaço de memória, de encontro de saberes, de objetos, de pessoas e de vivências diferentes do passado no e a partir do presente. Nos museus mais modernos há espaço para vários tipos de arte, memória e experiência.
Como o canal tem uma infinidade de vídeos de diferentes museus, sugiro que vocês escolham pelo menos dois vídeos da série 1, vejam e compartilhem nos comentários o que acharam da experiência de conhecer virtualmente esses espaços. Quero que digam o que viram de interessante nesses museus, por que os escolheram e o que aprenderam sobre a história e a arte de nosso país com essa visita.

O link do canal é:  https://www.youtube.com/user/museus02

Fica o convite e espero as respostas e comentários de vocês.
Abraço,
Prof. Mariana.

Aula da 3ª semana

Meninas e meninos da eletiva de História, como vocês estão?

Então, para essa terceira semana eu trouxe a sugestão de três vídeos de um canal do youtube que conheci há pouco tempo mas já gostei demais: o Leitura OBRIGAHISTÓRIA. Este canal tem vídeos sobre os mais diversos temas da História e também das ciências humanas como um todo. O que me chamou bastante atenção foram as explicações completas e com propostas de reflexão, discussão e  também com questionamentos muito interessantes.
Para essa semana vocês verão três vídeos que tem tudo a ver com a nossa disciplina:
1) O que é um documento histórico? https://www.youtube.com/watch?v=c8qh8o0WtXA
2)  Como trabalhar documentos de arquivo, que são justamente os documentos que usamos em nossa disciplina: https://www.youtube.com/watch?v=gqTM699zCvc
3) Um vídeo sobre o anacronismo, uma das grandes dificuldades da escrita da história: https://www.youtube.com/watch?v=WjUOCaY4GLI

Esses vídeos são muito bons e esclarecedores e deixarão mais claros os conceitos que trabalhamos em sala. O objetivo deles é facilitar a nossa compreensão de alguns conceitos e nos ajudar a entender melhor o método (os passos) e também os cuidados que nós devemos tomar ao nos aventurarmos na análise de documentos e na escrita da história.

Abraço e fiquem bem,
Professora Mariana.

Aula da 4ª semana

Esta semana não passarei nenhum link ou atividade nova, convido vocês a abrirem os links: sites, vídeos e vídeo-aulas das semanas anteriores e deixarem aqui o comentário de vocês sobre elas. O que vocês acharam de conhecer um pouco da história dos imigrantes no nosso estado? E dos museus brasileiros? E as considerações sobre o trabalho prático com os documentos? As informações das vídeo aulas ajudaram?

Espero ler muitos comentários aqui para podermos conversar e ampliar o debate sobre esses temas.
Abraço e fiquem bem,
Prof. Mariana.

Aula da 5ª semana

Meninas e meninos, bom dia, boa tarde ou boa noite!

Hoje a dica é de uma reportagem sobre patrimônios culturais brasileiros e sobre a história da preservação desses patrimônios Vale muito a pena assistir para tentarmos compreender um pouco mais a importância dessa parte tão importante de nossa cultura.
https://www.youtube.com/watch?v=ZG9J3nGKjKU
Assistam e comentem aqui na nossa página.
Espero que estejam bem,
Abraços.

Aula da 6ª Semana

Meninas e meninos, tudo bem com vocês? Espero que estejam se cuidando e esteja tudo bem, dentro do possível, claro. A questão é que é muito difícil continuarmos com o nosso trabalho inicial porque dependia da pesquisa, do trabalho prático de investigação dos documentos e fontes históricas da nossa escola.
No entanto, esta semana tenho duas dicas e "tarefas" para vocês.
 A primeira é que assistam ou leiam as notícias sobre os diversos protestos que estão ocorrendo no mundo, tanto no Brasil quanto nos EUA e também em outros lugares do mundo, e pesquisem e reflitam sobre o que motivou cada um desses protestos, quais são as pautas deles e tudo mais. É importante que vocês assistam e leiam mais de uma fonte, mais de um jornal ou canal de notícias, para evitar acreditar cem por cento naquilo que um determinado canal ou jornal diz. Lembra que  conversamos em aula sobre a necessidade de criticarmos os documentos históricos e nunca partirmos da ideia de que tudo que dizem é verdadeiro? Então, com as notícias não é diferente, é necessário que a gente veja, leia e ouça mais de uma versão para procurarmos compreender melhor os movimentos e buscarmos interpretar esses acontecimentos. Então, o compromisso é: assistirem ou lerem, refletirem e depois compartilharem aqui sobre as pautas de cada um desses movimentos e se você entende o significado e as considera importantes e pertinentes.

A segunda dica e/ou "tarefa" tem mais relação direta com o nosso tema, é a indicação de um site: Morro do Moreno, que traz um pouco da história do nosso estado. A seção que trago aqui como sugestão é uma que fala sobre "Bairros e ruas". São vários artigos, que falam sobre diversos assuntos, desde a colonização do nosso estado e de formação de Vitória até o surgimento de vários bairros da grande Vitória como um todo. Vale a visita e a leitura!
Link:http://www.morrodomoreno.com.br/canais/bairros

Abraço, fiquem bem e comentem!
Prof. Mariana

Aula da 7ª Semana

Meninas e meninos, boa tarde!

Esta semana a  indicação continua sendo o site: Morro do Moreno, que traz um pouco da história do nosso estado. A seção que trago aqui como sugestão é uma que fala sobre "Bairros e ruas". São vários artigos, que falam sobre diversos assuntos, desde a colonização do nosso estado e de formação de Vitória até o surgimento de vários bairros da grande Vitória como um todo. Vale a visita e a leitura! 
Por que de novo? Porque quero que vocês vejam e comentem aqui embaixo o que acharam da indicação.
Link: :http://www.morrodomoreno.com.br/canais/bairros

Abraço, fiquem bem e comenteeeeeeeeem!
Prof. Mariana






Aula da 9ª semana

Meninos e meninas, bom dia, boa tarde ou boa noite!
Esta semana trataremos de assuntos um pouco mais atuais e, por isso, deixarei como sugestão três vídeos que discutem temas muito interessantes e importantes para refletirmos sobre o nosso país e buscarmos entendê-lo a partir de uma perspectiva histórica. Esses vídeos foram feitos por historiadoras bastante conhecidas e com um trabalho muito importante no estudo da História do Brasil.
O primeiro vídeo trata da identidade nacional brasileira, afinal, o que é ser brasileiro?  https://www.youtube.com/watch?v=Q9LIEDRmlcE&list=PLAE4zdwPT_XPyI9msRX3hLfryi4TvoDpQ&index=3 
O segundo aborda um assunto bastante dos brasileiros, a corrupção: https://www.youtube.com/watch?v=S5RZ2cVcSVA&list=PLAE4zdwPT_XPyI9msRX3hLfryi4TvoDpQ&index=1
Já o terceiro e último vídeo é uma entrevista da historiadora Lilia Schwarcz para o Programa Saia Justa do GNT sobre a história do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=7jOBcSLOiK4
Espero que vejam os vídeos porque são muito bons e enriquecem muito o debate.
Não se esqueçam de comentar aqui embaixo!!
Abraço,
Prof. Mariana
Aula da 9ª semana

Meninos e meninas, bom dia, boa tarde ou boa noite!
Esta semana trataremos de assuntos um pouco mais atuais e, por isso, deixarei como sugestão três vídeos que discutem temas muito interessantes e importantes para refletirmos sobre o nosso país e buscarmos entendê-lo a partir de uma perspectiva histórica. Esses vídeos foram feitos por historiadoras bastante conhecidas e com um trabalho muito importante no estudo da História do Brasil.
O primeiro vídeo trata da identidade nacional brasileira, afinal, o que é ser brasileiro?  https://www.youtube.com/watch?v=Q9LIEDRmlcE&list=PLAE4zdwPT_XPyI9msRX3hLfryi4TvoDpQ&index=3 
O segundo aborda um assunto bastante dos brasileiros, a corrupção: https://www.youtube.com/watch?v=S5RZ2cVcSVA&list=PLAE4zdwPT_XPyI9msRX3hLfryi4TvoDpQ&index=1
Já o terceiro e último vídeo é uma entrevista da historiadora Lilia Schwarcz para o Programa Saia Justa do GNT sobre a história do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=7jOBcSLOiK4
Espero que vejam os vídeos porque são muito bons e enriquecem muito o debate.
Não se esqueçam de comentar aqui embaixo!!
Abraço,
Prof. Mariana
Aula da 9ª semana

Meninos e meninas, bom dia, boa tarde ou boa noite!
Esta semana trataremos de assuntos um pouco mais atuais e, por isso, deixarei como sugestão três vídeos que discutem temas muito interessantes e importantes para refletirmos sobre o nosso país e buscarmos entendê-lo a partir de uma perspectiva histórica. Esses vídeos foram feitos por historiadoras bastante conhecidas e com um trabalho muito importante no estudo da História do Brasil.
O primeiro vídeo trata da identidade nacional brasileira, afinal, o que é ser brasileiro?  https://www.youtube.com/watch?v=Q9LIEDRmlcE&list=PLAE4zdwPT_XPyI9msRX3hLfryi4TvoDpQ&index=3 
O segundo aborda um assunto bastante dos brasileiros, a corrupção: https://www.youtube.com/watch?v=S5RZ2cVcSVA&list=PLAE4zdwPT_XPyI9msRX3hLfryi4TvoDpQ&index=1
Já o terceiro e último vídeo é uma entrevista da historiadora Lilia Schwarcz para o Programa Saia Justa do GNT sobre a história do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=7jOBcSLOiK4
Espero que vejam os vídeos porque são muito bons e enriquecem muito o debate.
Não se esqueçam de comentar aqui embaixo!!
Abraço,
Prof. Mariana
Aula da 9ª semana

Meninos e meninas, bom dia, boa tarde ou boa noite!
Esta semana trataremos de assuntos um pouco mais atuais e, por isso, deixarei como sugestão três vídeos que discutem temas muito interessantes e importantes para refletirmos sobre o nosso país e buscarmos entendê-lo a partir de uma perspectiva histórica. Esses vídeos foram feitos por historiadoras bastante conhecidas e com um trabalho muito importante no estudo da História do Brasil.
O primeiro vídeo trata da identidade nacional brasileira, afinal, o que é ser brasileiro?  https://www.youtube.com/watch?v=Q9LIEDRmlcE&list=PLAE4zdwPT_XPyI9msRX3hLfryi4TvoDpQ&index=3 
O segundo aborda um assunto bastante dos brasileiros, a corrupção: https://www.youtube.com/watch?v=S5RZ2cVcSVA&list=PLAE4zdwPT_XPyI9msRX3hLfryi4TvoDpQ&index=1
Já o terceiro e último vídeo é uma entrevista da historiadora Lilia Schwarcz para o Programa Saia Justa do GNT sobre a história do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=7jOBcSLOiK4
Espero que vejam os vídeos porque são muito bons e enriquecem muito o debate.
Não se esqueçam de comentar aqui embaixo!!
Abraço,
Prof. Mariana.
Aula da 9ª semana


Meninos e meninas, bom dia, boa tarde ou boa noite!
Esta semana trataremos de assuntos um pouco mais atuais e, por isso, deixarei como sugestão três vídeos que discutem temas muito interessantes e importantes para refletirmos sobre o nosso país e buscarmos entendê-lo a partir de uma perspectiva histórica. Esses vídeos foram feitos por historiadoras bastante conhecidas e com um trabalho muito importante no estudo da História do Brasil.
O primeiro vídeo trata da identidade nacional brasileira, afinal, o que é ser brasileiro?  https://www.youtube.com/watch?v=Q9LIEDRmlcE&list=PLAE4zdwPT_XPyI9msRX3hLfryi4TvoDpQ&index=3 
O segundo aborda um assunto bastante dos brasileiros, a corrupção: https://www.youtube.com/watch?v=S5RZ2cVcSVA&list=PLAE4zdwPT_XPyI9msRX3hLfryi4TvoDpQ&index=1
Já o terceiro e último vídeo é uma entrevista da historiadora Lilia Schwarcz para o Programa Saia Justa do GNT sobre a história do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=7jOBcSLOiK4
Espero que vejam os vídeos porque são muito bons e enriquecem muito o debate.
Não se esqueçam de comentar aqui embaixo!!
Abraço,
Prof. Mariana

12 comentários:

  1. Muito maneiro, achei interessante

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  2. Achei muito interessante, bem divertido.

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  3. Aluna: Geanna Rafino de Araujo
    Turma: 1°M02

    Semana 1: Boa tarde, professora! Assisti ao vídeo e entrei nos sites, achei bem interessante! Meu sobrenome é de origem portuguesa e espanhola, de acordo com a seção sobre imigrantes.

    Semana 2: Boa tarde! Escolhi o "Museu de Arte de São Paulo" e o "Museu Nacional de Belas Artes" por já ter ouvido falar sobre, gostei bastante das pinturas de Madame Marie Louise Teré (Dos quatro elementos) e da Galeria Moderna e Contemporânea.

    Data: 06 / 05 / 2020

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  4. Muito interessante saber analisar os documentos, as origens dos nomes e fazer descobertas.

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  5. Boa tarde

    1 semana: Achei super legal, saber sobre os nossos sobrenomes e assistir os vídeos que esclarecem mais os conteúdos.


    2 semana: Consegui compreender um pouco sobre os documentos, e algumas formas que ajudam a analisa- los.

    3 semana: Os vídeos são bem esclarecedores, fazendo com que você se aprofunde mais na temática de como analisar e por onde começar, além de serem bem explicativos.

    Wanessa Santos - 2M4

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  6. Interessante,saber sobre os documentos históricos

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  7. Muito legal o vídeo, mostra a cultura dos lugares.

    Wanessa 2M4

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  8. Curti as indicações! É sempre bom aprender mais sobre outras culturas.

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  9. Muito interessante as indicações.

    Wanessa - 2m4

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