Boas Vindas!

Olá aluno(a),

Seja bem-vindo(a) a nossa sala de aula virtual!!

Você está entrando na página reservada à Parte Diversificada do Currículo do Ensino Médio. Aqui você terá suas aulas referente às disciplinas de Estudo Orientado, Projeto de Vida e Eletivas.

Desejamos a vocês uma boa aula e bons estudos!


Equipe Maria Ortiz.

Leitura em Cena


Prof.ª Joyce 

Este projeto foi proposto ao considerarmos grande a necessidade de novas práticas que visem incentivar os alunos à leitura nas escolas e ao entendermos que nós, professores, precisamos, cada vez mais, buscar novos meios de como trabalhar com eles, de forma a motivá-los e nos sentirmos também motivados. No ambiente escolar, é possível constatar o desinteresse pela leitura e uma das causas para os estudantes não gostarem de ler é a forma burocrática, imposta, fora de contexto, como os textos são trabalhados na escola.


EEEFM MARIA ORTIZ

PLANO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS (APNPs)

PLANO DA AULA DA SEMANA

DISCIPLINA:
ELETIVA – LEITURA EM CENA NA ESCOLA
SEMANA:
                      27/04 A 03/05/2020
PROFESSOR:
JOYCE
O QUE VOCÊ PRECISA ESTAR ATENTO:
OBJETIVO: COMPREENDER AS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO DRAMÁTICO COM BASE EM ALGUNS AUTORES QUE ESCREVEM SOBRE O ASSUNTO.
O QUE VOCÊ PRECISA ME ENTREGAR:
LER OS TEXTOS, VER OS SLIDES COM EXEMPLOS PRÁTICOS E ASSISTIR AO VÍDEO PARA ENTENDER MELHOR SOBRE O ASSUNTO; 
DIZER O QUE MAIS TE CHAMOU A ATENÇÃO SOBRE O QUE LEU OU VIU. 
(NOS COMENTÁRIOS ABAIXO).

QUERIDO ALUNO,
NÃO DEIXE DE ABRIR OS LINK´S ABAIXO  NO SEU COMPUTADOR OU CELULAR
OS SLIDES (PRIMEIRO LINK) CONTÉM UMA EXPLICAÇÃO BEM PRÁTICA SOBRE O ASSUNTO PROPOSTO E O VÍDEO (SEGUNDO LINK) É UMA EXPLICAÇÃO A RESPEITO DO TEXTO TEATRAL

Link dos slides sobre o conteúdo:

deo:

2.3 O GÊNERO DRAMÁTICO

Muitos pensam que texto dramático e teatro é a mesma coisa, porém, é preciso esclarecer alguns pontos, antes de começarmos este capítulo no qual damos ênfase ao gênero dramático e suas características. O teatro faz parte da existência do ser humano, bem antes de surgirem as primeiras peças ou espetáculos teatrais; já se fazia presente nos fazeres diários do homem primitivo com as representações das caças, por exemplo. Hoje, com as interpretações que compartilhamos para alguém do que vimos, sentimos, queremos e ouvimos, de alguma forma estamos fazendo teatro, no sentido mais amplo da palavra. Um espetáculo ou uma peça teatral, por sua vez, é o que a plateia vivencia junto com o fazer dos atores e de todos os que realizam o espetáculo. Para acontecer, porém, tem que haver primeiro um determinado texto dramático, ou seja, uma peça escrita que pode ser representada por atores. 
Para tratar do teatro no contexto das aulas de Língua Portuguesa e Literatura é preciso, então, estabelecer contato com técnicas de análise do gênero dramático. É comum pensar que esse gênero é mais "pobre" que o épico por apresentar uma linguagem mais direta e, assim, é encarado como algo produzido somente para ser encenado. Trata-se de um pensamento equivocado, uma vez que o drama é sim direcionado tanto a leitores como a espectadores, não vive somente no palco: ele existe, assim como a poesia e a prosa, a partir do momento em que é escrito, e uma de suas peculiaridades textuais é enfatizar os conflitos pelos quais os personagens estão passando. Muitas peças escritas por grandes autores nunca foram encenadas, e isso não as faz menos literárias que as grandes peças encenadas pelo mundo. Toda peça, inevitavelmente, é encenada mentalmente, sempre quando a lemos. Por exemplo, Brecht (apud KOUDELA, 2014) enfatiza que a modificação do texto não é restrita ao autor porque o texto ou especificamente a parte que ele denomina como comentário pode ser modificado pelos próprios participantes do ato artístico. Esse texto criado através do ato artístico coletivo se torna materializado cenicamente “historicizando a visão de mundo dos participantes”.
Nesse sentido, Ball (2014), ao refletir sobre o texto dramático e suas peculiaridades, afirma que tão importante quanto ver e fazer teatro é dominar também as suas técnicas textuais. No livro Para trás e para frente, ele estipula técnicas para a leitura de textos que, segundo o autor, podem nos conduzir nas distintas situações corriqueiras, quando faltar “inspiração, inteligência e imaginação”. O autor concorda que não existe uma única interpretação “correta” de uma boa peça, até porque a possibilidade de várias interpretações também a enriquece, mas acredita que as técnicas eficazes de leitura contribuem muito para garantir uma interpretação coerente e de grande valor no teatro e, por isso, as considera tão importantes.
Segundo o estudioso, a análise do texto por meio das técnicas exige muito trabalho, mas depois que as técnicas são internalizadas fica muito melhor e prazeroso o processo de leitura, bem como mais fácil e clara fica a constatação de que o texto da peça está pronto ou não para ser apresentado ao público:

Antes de encenar uma peça, comece por entender-lhe a mecânica e os valores. Se não estiverem bem claros para você, todos os seus esforços se perderão, pois, não há como torná-los claros a um público. Teatro é um acordo, uma combinação de artistas e de técnicos, e de um texto. Você não pode entrar em combinação com aquilo que não entende. (BALL, 2014, p. 18).
Ao definir as tarefas para alcançar o domínio dessa técnica, o dramaturgo aponta como a primeira delas encontrar ação por ação, ou seja, descobrir o evento primeiro de cada ação, que ele nomeia como “evento detonador”, e, então, o segundo, que nomeia como “monte”. Para cada ação é necessário um evento detonador e um monte que levam a uma nova ação. Conforme BALL (2014, p. 27), “[...] um evento é algo que acontece. Quando um evento causa ou permite outro evento, os dois eventos juntos formam uma nova ação. As ações são os tijolos fundamentais na construção de uma peça”. Ou seja,

[...] Na análise do texto, a ação é uma entidade muito especial. A ação ocorre, quando acontece algo que fez com que, ou permite que, uma outra coisa aconteça. A ação são “duas coisas acontecendo”; uma conduzindo a outra. [...]. Eu solto meu lápis (metade de uma ação); ele cai no chão (outra metade da ação). Juntos, esses dois eventos relacionados constituem uma ação. (BALL, 2014, p. 25-26).



EEEFM MARIA ORTIZ

PLANO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS (APNPs)

PLANO DA AULA DA SEMANA

DISCIPLINA:
ELETIVA – LEITURA EM CENA NA ESCOLA
SEMANA:
                      04/05 A 10/05/2020
PROFESSOR:
JOYCE
O QUE VOCÊ PRECISA ESTAR ATENTO:
OBJETIVO: DESENVOLVER A HABILIDADE DE LEITURA E CRITICIDADE POR MEIO DOS CONTOS DE MACHADO DE ASSIS;
O QUE VOCÊ PRECISA ME ENTREGAR:
LER OS TEXTOS, VER OS SLIDES E ASSISTIR AOS VIDEOS PARA “MERGULHAR” NESTA ESPLÊNDIDA HISTÓRIA “UM APÓLOGO/ A LINHA E A AGULHA” QUE MACHADO SABIAMENTE ESCREVEU, A FIM TAMBÉM DE REFLETIR CRITICAMENTE SOBRE O CONTO E REALIZAR A ATIVIDADE SUGERIDA ABAIXO.

GALERA,

NO PRIMEIRO LINK ABAIXO VOCÊS TERÃO O CONTATO COM A HISTÓRIA DO CONTO “A LINHA E A AGULHA/UM APÓLOGO”, DE MACHADO DE ASSIS; O PRIMEIRO VÍDEO É UMA ANÁLISE BEM INTERESSANTE SOBRE O CONTO E O SEGUNDO VÍDEO É UMA ANIMAÇÃO QUE FOI FEITA SOBRE A MESMA HISTÓRIA.

Link dos slides com a história sobre “a linha e a agulha”:

Vídeo análise crítica sobre o conto:

Vídeo animação feita com base no conto:


UM APÓLOGO

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
- Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
- Deixe-me, senhora.
- Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
- Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
- Mas você é orgulhosa.
- Decerto que sou.
- Mas por quê?
- É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
- Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
- Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
- Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
- Também os batedores vão adiante do imperador.
- Você é imperador?
- Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana - para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
- Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima.
A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:
- Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
- Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: - Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


PARA REFLETIR E ESCREVER NOS COMENTÁRIOS ABAIXO, SE QUISEREM:

O que ou quem o autor quis criticar com esse conto a seu ver?

A história parece deixar um ensinamento ou uma moral?
Qual você percebeu? (lembrando que é a sua interpretação e que existirem inúmeras interpretações possíveis desse texto).


Pesquise, se possível, algumas outras análises desse conto para verificar o pensamento de outras pessoas sobre essa história escrita por Machado de Assis e ampliar sua interpretação.



EEEFM MARIA ORTIZ

PLANO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS (APNPs)

PLANO DA AULA DA SEMANA

DISCIPLINA:
ELETIVA – LEITURA EM CENA NA ESCOLA
SEMANA:
                      11/05 A 17/05/2020
PROFESSOR:
JOYCE
O QUE VOCÊ PRECISA ESTAR ATENTO:
OBJETIVO: COMPREENDER A DIFERENÇA ENTRE UM TEXTO DRAMÁTICO (ROTEIRO) E UM TEXTO TEATRAL (ESPETÁCULO)
O QUE VOCÊ PRECISA ME ENTREGAR:
LER OS TEXTOS QUE ABORDAM A DIFERENÇA ENTRE TEXTO   DRAMÁTICO E TEXTO TEATRAL (ESPETÁCULO); E ASSISTIR AOS VIDEOS DAS PEÇAS TEATRAIS COM BASE NO CONTO QUE LERAM SEMANA PASSADA “UM APÓLOGO”, DE MACHADO DE ASSIS;
COMENTE OS DETALHES QUE PERCEBEU.

GALERA,

ACESSANDO OS LINKS ABAIXO VOCÊS ASSISTIRÃO DUAS PEÇAS TEATRAIS BASEADAS NO CONTO QUE LERAM NA SEMANA PASSADA “UM APÓLOGO”, DE MACHADO DE ASSIS, E PODERÃO PERCEBER ALGUMAS MUDANÇAS E ADAPTAÇÕES FEITAS EM RELAÇÃO A HISTÓRIA ORIGINAL. COMENTE DEPOIS AS DIFERENÇAS QUE PERCEBEU.




DIFERENÇA ENTRE TEXTO DRAMÁTICO E TEXTO TEATRAL (PEÇA TEATRAL)

Muitos pensam que texto dramático e teatro é a mesma coisa, porém, é preciso esclarecer alguns pontos, antes de começarmos este capítulo no qual damos ênfase ao gênero dramático e suas características. O teatro faz parte da existência do ser humano, bem antes de surgirem as primeiras peças ou espetáculos teatrais; já se fazia presente nos fazeres diários do homem primitivo com as representações das caças, por exemplo. Hoje, com as interpretações que compartilhamos para alguém do que vimos, sentimos, queremos e ouvimos, de alguma forma estamos fazendo teatro, no sentido mais amplo da palavra. Um espetáculo ou uma peça teatral, por sua vez, é o que a plateia vivencia junto com o fazer dos atores e de todos os que realizam o espetáculo. Para acontecer, porém, tem que haver primeiro um determinado texto dramático, ou seja, uma peça escrita que pode ser representada por atores. 
Para tratar do teatro no contexto das aulas de Língua Portuguesa e Literatura é preciso, então, estabelecer contato com técnicas de análise do gênero dramático. É comum pensar que esse gênero é mais "pobre" que o épico por apresentar uma linguagem mais direta e, assim, é encarado como algo produzido somente para ser encenado. Trata-se de um pensamento equivocado, uma vez que o drama é sim direcionado tanto a leitores como a espectadores, não vive somente no palco: ele existe, assim como a poesia e a prosa, a partir do momento em que é escrito, e uma de suas peculiaridades textuais é enfatizar os conflitos pelos quais os personagens estão passando. Muitas peças escritas por grandes autores nunca foram encenadas, e isso não as faz menos literárias que as grandes peças encenadas pelo mundo. Toda peça, inevitavelmente, é encenada mentalmente, sempre quando a lemos. Por exemplo, Brecht (apud KOUDELA, 2014) enfatiza que a modificação do texto não é restrita ao autor porque o texto ou especificamente a parte que ele denomina como comentário pode ser modificado pelos próprios participantes do ato artístico. Esse texto criado através do ato artístico coletivo se torna materializado cenicamente “historicizando a visão de mundo dos participantes”.

EEEFM MARIA ORTIZ

PLANO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS (APNPs)

PLANO DA AULA DA SEMANA

DISCIPLINA:
ELETIVA – LEITURA EM CENA NA ESCOLA
SEMANA:
                      18/05 A 24/05/2020
PROFESSOR:
JOYCE
O QUE VOCÊ PRECISA ESTAR ATENTO:
OBJETIVO: COMPREENDER QUE O TEXTO TEATRAL VEM A SER O PRÓPRIO ESPETÁCULO JÁ MONTADO, QUE INCLUI DIVERSAS ATIVIDADES DE DIFERENTES PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM PARA O ESPETÁCULO ACONTECER.
O QUE VOCÊ PRECISA ME ENTREGAR:
LER O TEXTO ABAIXO QUE DEFINE RESUMIDAMENTE O TEXTO TEATRAL COMO UM CONJUNTO QUE ENGLOBA TODOS OS TIPOS DE ARTE PRONTOS PARA SEREM ENTREGUES AO ESPECTADOR E ASSISTIR AO VÍDEO SOBRE ARTES CÊNICAS E AS DIVERSAS ATIVIDADES QUE COMPÕEM UM ESPETÁCULO.;
FICAR À VONTADE PARA FAZER COMENTÁRIOS OU TIRAR DÚVIDAS.


PESSOAL,

SEGUE ABAIXO UM LINK COM UM VÍDEO MUITO INTERESSANTE SOBRE ARTES CÊNICAS E AS DIVERSAS ATIVIDADES OU ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM ESPETÁCULO JÁ MONTADO, OU SEJA, UM TEXTO TEATRAL:



Conforme estudaram na semana passada, conclui-se que o texto dramático é a literatura dramática, ou seja, a peça escrita; e o texto teatral, é quando o espetáculo já está montado, contendo todos os elementos, como a parte de figurino, iluminação, a sonoplastia pronta, ou seja, o texto que engloba todos os tipos de arte prontos para serem entregues ao espectador.
Vamos neste momento, então, relembrar elementos que compõem uma peça teatral e, para facilitar o entendimento, segue um pequeno glossário, tirado do site da Secretaria de Educação do Paraná (PARANÁ, 2008):
·        Ator/atriz: aquele(a) que representa uma personagem;
·        Cenário: conjunto de materiais e efeitos de luz, som, formas, que servem para criar um ambiente propício para a peça teatral;
·        Cenógrafo(a): aquele(a) que cria o cenário;
·        Coreógrafo(a): aquele(a) que cria a sequência de movimentos, passos e gestos das personagens;
·        Diretor(a): responsável artístico pela peça teatral, é aquele(a) que integra e orienta os diversos profissionais;
·        Dramaturgo: escritor que compõe peças teatrais;
·        Figurinista: responsável pelas roupas e acessórios utilizados na peça teatral;
·        Iluminador(a): aquele(a) que concebe e planeja a colocação das luzes em uma peça teatral;
·        Maquiador(a): responsável pela pintura do rosto ou do corpo dos atores e atrizes;
·        Mímica ou pantomima: peça em que o(a) ator(atriz) se manifesta por gestos, expressões corporais ou do rosto, sem utilizar a palavra;
·        Peça: texto e/ou representação teatral;
·        Personagem: o papel representado pelo ator ou pela atriz;
·        Plateia: espaço destinado aos espectadores;
·        Rotunda: pano de fundo, de flanela, feltro etc.;
·        Saltimbanco: artista popular que se exibe em circos, feiras, ruas, percorrendo diversas cidades;
·        Sonoplasta: aquele(a) que compõe e faz funcionar os ruídos e sons de um espetáculo teatral;
·        Teatro: espaço onde se representam peças; ou coleção das obras dramáticas de um(a) autor(a), de uma época ou de um país.

EEEFM MARIA ORTIZ

PLANO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS (APNPs)

PLANO DA AULA DA SEMANA

DISCIPLINA:
ELETIVA – LEITURA EM CENA NA ESCOLA
SEMANA:
                      25/05 A 31/05/2020
PROFESSOR:
JOYCE
O QUE VOCÊ PRECISA ESTAR ATENTO:
OBJETIVO: CONHECER ALGUMAS PROFISSÕES LIGADAS AO TEATRO
O QUE VOCÊ PRECISA FAZER:
ASSISTIR AO VÍDEO, ACESSAR AO BLOG ARTE, LINGUAGEM E COMUNICÃO, E LER O TEXTOS SOBRE PROFISSÕES LIGADAS AO TEATRO


PESSOAL,
SEGUE ABAIXO UM LINK COM UM VÍDEO/GUIA DE PROFISSÕES:


PARA SABER MAIS SOBRE AS PROFISSÕES/FUNÇÕES RELACIONADAS AO TEATRAO E REFLETIR SOBRE ALGUMAS QUESTÕES ACESSE O BLOG:


PROFISSÕES RELACIONADAS AO TEATRO:

Aderecista
Criativo responsável pela construção dos objetos/adereços que se utilizam em cena.

Ator / Atriz
Pessoa que representa uma personagem teatral.

Autor
Criador da obra literária. O autor tanto pode criar textos dramáticos originais, como adaptar textos literários para textos dramáticos, reescrevendo e transformando-os.

Auxiliar de camarins
Ajuda a vestir e a despir os atores e trata da manutenção do guarda-roupa do espetáculo.

Bilheteiro
Funcionário que vende os bilhetes para o espetáculo.

Compositor
Responsável pela criação de uma partitura musical.

Carpinteiro
Operário que constrói ou repara cenários, adereços de cena ou outros equipamentos em madeira.

Cenógrafo
Responsável pelos conceitos  artísticos da cenografia.

Coreógrafo
Responsável pelos movimentos cénicos. Ensaia e cria as danças.

Contrarregra
Tem a função de acompanhar o espetáculo responsabilizando-se pela mudança de cenário, figurinos, tirando e colocando em cena adereços nos seus devidos lugares.  É também o representante imediato do diretor de cena, que tem a função de marcar as entradas dos atores em cena. O sinal dado para indicar o início do espetáculo também é realizado pelo contrarregra.

Costureira(s)
Pessoa que costura, confeciona os figurinos (guarda-roupa da peça) desenvolvidos pelo figurinista.

Diretor de Atores
Profissional especializado na interpretação que pode assessorar o encenador quanto às possibilidades e recursos interpretativos aplicáveis a determinada situação dramatúrgica objeto da cena a trabalhar.

Diretor Musical
Ensaia os atores no canto e observa atentamente a montagem técnica do som do espetáculo.

Diretor de palco
Técnico que dirige as mudanças e controla a manutenção do cenário.

Encenador
Responsável pela criação artística de um espetáculo. Orienta os ensaios e ajuda os atores na criação das personagens. Marca o espetáculo (indicando aos atores o local onde devem estar em determinado momento da peça ou texto).

Figurinista
Criativo que desenha e acompanha a execução dos figurinos (guarda-roupa da peça).

Frente Sala
Funcionário que acompanha os espectadores até os seus respetivos lugares.

Maquilhador/Caracterizador
Profissional que, através de maquilhagem (pintura de rosto e/ou corpo), cuida da imagem do ator/atriz antes de entrar em cena, para que esse ator/atriz possa ficar “igual” à personagem que irá representar em palco.

Operadores de Luz e Som
Técnicos que executam a montagem e operação de luz ou do som durante todo o espetáculo de acordo com os planos do encenador.

Produção
Equipa que define todas as estratégias de organização, preparação, divulgação, venda de espetáculos e relações públicas.

Secretariado de produção
Equipa  que assegura a venda dos espetáculos e respetiva digressão. Tem a responsabilidade logística dos artistas e da equipa técnica, marcação de viagens, carros, hotéis, etc. Tem ainda a responsabilidade de contatar  e angariar possíveis patrocínios e/ou apoios.

Serralheiro
Operário que constrói ou repara cenários, adereços de cena ou outros equipamentos em metal.




EEEFM MARIA ORTIZ

PLANO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS (APNPs)

PLANO DA AULA DA SEMANA

DISCIPLINA:
ELETIVA – LEITURA EM CENA NA ESCOLA
SEMANA:
                      01/06 A 07/06/2020
PROFESSOR:
JOYCE
O QUE VOCÊ PRECISA ESTAR ATENTO:
OBJETIVO: COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DAS OFICINAS DE JOGOS TEATRAIS E EXPRESSÕES CORPORAIS 
O QUE VOCÊ PRECISA FAZER:
ASSISTIR AO VÍDEO DA OFICINA E LER O TEXTO

PESSOAL,
SEGUE ABAIXO UM LINK COM A GRAVAÇÃO DE UMA OFICINA COM JOGOS TEATRAIS/EXPRESSÕES CORPORAIS:


A oficina de iniciação teatral oportuniza uma vivência teatral de forma lúdica, por meio de jogos, exercícios de desinibição e improvisação. Nas palavras de Viola Spolin “ As oficinas de jogos teatrais são úteis ao desenvolver a habilidade dos alunos em comunicar-se por meio do discurso e da escrita, e de formas não verbais.
Conteúdos geralmente trabalhados:
Exercícios de desinibição, atenção e concentração
Exercícios de expressão corporal
Exercícios de expressão vocal
Jogos de improvisação (Viola Spolin) Quem? Onde? O que?
Montagens de cenas



OFICINAS DE JOGOS TEATRAIS

A sociedade está inserida de algum modo na vida dos nossos alunos, interferindo positivamente ou negativamente na aprendizagem e na sua formação. Certamente teremos situações conflitantes como, dificuldade em se expressar, em expor ideias e pensamentos, trabalhar em grupos, entre muitos outros. Faz-se necessário uma comunicação aberta e honesta, respeitando limites de cada um, pois somos diferentes, mas não desiguais. Ensinar o outro é uma prática que requer um objetivo e uma ação motivadora na formação da reflexão e do comprometimento responsável com aquilo que faz. O diálogo deverá ser atuante e que se utilize de recursos linguísticos simples, de fácil acesso e compreensão, portanto (SPOLIN, p.25, 2007), as oficinas de jogos teatrais são úteis ao desenvolver a habilidade dos alunos em comunicar-se por meio do discurso e da escrita, e de formas verbais.
Alguns alunos apresentam dificuldade em determinada área de estudo, como exemplo, matemática, língua portuguesa, entre outras, mas, demonstram capacidade e habilidade em outras áreas, como pintura, teatro, desenho, esportes, xadrez, etc. As oficinas de Jogos teatrais são úteis ao desenvolver a habilidade dos alunos em comunicar-se por meio do discurso e da escrita, e de formas não verbais (SPOLIN, 2010, p.28). Nesta circunstancia, o que possibilita a descoberta destas habilidades, do seu potencial, que deve ser desenvolvido de alguma forma, incentivando a participação, aceitando desafios, aprendendo com os erros, ser ousado, e perceber que são capazes de realizar atividades diversas, fazendo uso da criatividade, proporcionando assim a aprendizagem.
Spolin (1986) expõe a seguinte questão: “Por que trazer os Jogos Teatrais para sala de aula?” Em resposta, ela menciona que as oficinas de jogos teatrais são os melhores métodos para desenvolver liberdade dentro de regras estabelecidas, ao mesmo tempo em que mantém um relacionamento de contato entre professor e aluno, levando-os a comunicação, ou seja, estamos sempre criando e sugerindo regras para se obter disciplina, com isso muitas vezes ficamos limitados nas ações e reflexões, assim, os jogos teatrais podem trazer frescor e vitalidade para a sala de aula.



EEEFM MARIA ORTIZ

PLANO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS (APNPs)

PLANO DA AULA DA SEMANA

DISCIPLINA:
ELETIVA – LEITURA EM CENA NA ESCOLA
SEMANA:
                      09/06 A 16/06/2020
PROFESSOR:
JOYCE
O QUE VOCÊ PRECISA ESTAR ATENTO:
OBJETIVO: COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DAS EXPRESSÕES FACIAIS E DA MELHORA DA DICÇÃO
O QUE VOCÊ PRECISA FAZER:
ASSISTIR AOS VÍDEOS, LER O TEXTO E REFLETIR/COMENTAR SOBRE COMO AS EXPRESSÕES FACIAIS PODEM CONTRIBUIR PARA A MELHORAR FALA E CONSEQUENTEMENTE O ENTENDIMENTO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS.


Galera,

Para este momento, proponho que assistam aos vídeos abaixo e reflitam/comentem sobre como as expressões faciais podem contribuir para a melhorar fala e consequentemente o entendimento e as relações interpessoais.

 
Como Falar Bem: Expressão Facial

Três exercícios para melhorar a dicção


Importância do Conhecimento das Expressões Faciais das Emoções


Reconhecer expressões faciais das emoções e micro-expressões, reveste-se de grande importância para a compreensão das relações interpessoais, gestão intra-pessoal e para o desenvolvimento de inteligência emocional e empatia (EKMAN, SDc; PEG, 2014a).Uma pesquisa de Helen Reiss e cols. mostrou que a habilidade de reconhecimento das emoções através de breves expressões faciais resulta em melhores índices de classificação de empatia reportada pelos pacientes do grupo de estudo em relação ao grupo de controlo (PEG, 2014a; RIESS, KELLEY, BAILEY, DUNN e PHILIPS, 2012).
O treinamento em expressões faciais aumenta também a consciência das emoções internas, permitindo reconhecer quando nos tornamos emocionalmente  vulneráveis,  possibilitando uma melhor gestão  da expressão das emoções (PEG, 2014a; HALL, BERNIERI e CARNEY, 2005).

Expressões Faciais e Micro-Expressões Aplicação no Mundo Real

O conhecimento sobre expressões faciais têm aplicação prática multidisciplinar, todo o grupo de esferas onde se faz importante ter a capacidade de ler os estados emocionais dos outros pode se beneficiar destes conhecimentos: avaliação psicológica, para rastreamento de criminosos tanto em comunidades, em aeroportos, prevenção de terrorismo, detecção de fraudes em entrevistas e ou inquéritos policiais, apoio e avaliação clínica,  marketing  e vendas, pesquisa, indústria televisiva, etc (PEG, 2014a; MATSUMOTO e HWANG, 2011) (ALEXA, ANDELIN e FEHER, 2013).
Discutiremos a seguir com algum detalhe algumas dessas aplicações que podem ser implementadas no nosso contexto:
A) Treinamento de polícia, inquiridores e questões criminais: fraudes, carregam muitas vezes expressões emocionais acrescidas em comparação a situações normais (micro-expressões). Contudo, as micro-expressões não dizem em si se o sujeito está a mentir, mas apontam incongruências entre aquilo que é dito e aquilo que é experienciado emocionalmente pelo indivíduo. Ao redor do mundo, agentes de segurança e oficiais de polícia dos EUA, Portugal, Brasil, UK, e vários outros países, tem nos seus módulos de treinamento, capacitação em reconhecimento de micro- expressões e linguagem corporal (PEG, 2014; FRANK, 2005).
Considerando explosão de acções criminosas de sequestros contra civis em Moçambique, estas técnicas podem ser úteis como ferramentas de trabalho para avaliação e monitoramento comportamental (p.e. em patrulha, inquéritos) para os agentes de garante da ordem e segurança pública.
B) Profiling nos aeroportos várias universidades de tecnologia desenvolveram com base nos estudos de Ekman, sistemas de tracking e controle de expressões faciais que permitem monitorar suspeitos de terrorismo, narcotráfico e outros. Agentes de segurança de aeroportos são também treinados a obter esses indícios através de observação directa da linguagem corporal e das expressões faciais em particular (FONSECA, 2013; PEG, 2014; FRANK, 2005). O que pode ser tomado como uma norma de prevenção de crimes organizados e reforço de segurança, principalmente considerando as precauções que aeroportos internacionais recomendam a seguir aos atentados de 11 de Setembro.
C) Profissionais de saúde - podem desenvolver melhores rapports com pacientes, interagindo de forma mais humana, empática e com compaixão, o que contribui para realização de diagnósticos mais apertados, através da obtenção de informações mais completas (PEG, 2014; 2005; RIESS, KELLEY, BAILEY, DUNN e PHILIPS, 2012).
D) Linguagem não verbal na educação - os aspectos cruciais da interacção estudante- professor são não verbais (BABAD, 2005:283). Professores podem ler as expressões faciais de seus estudantes para obter sugestões sobre o progresso da lição e planejar um processo mais efectivo. Do mesmo modo, gestores escolares que lêem emoções dos seus professores estão mais aptos a reduzir o burnout e incrementar a efectividade dos mesmos (PEG, 2014ª; MATSTUMOTO e HWANG, 2011).
E) Desenvolvimento de social skills (aptidões sociaispara populações especiais indivíduos do espectro autista tem se beneficiado enormemente com o treino de micro-expressões através do ESEET (subtl expression trainning tool). Assim como indivíduos com esquizofrenias tendem a aumentar a capacidade de reconhecer emoções nos pares normais (RIESS, etal, 2012; MARSH, et al, 2012).
F) Avaliação psicológica e médica -Estudos de Ekman evidenciaram a presença micro- expressões em entrevistas de desligamento de pacientes depressivos que após a alta intentaram o suicídio (PEG, 2014a; ALEXA, ANDELIN e FEHER, 2013). Stuart (2005: 313) lembra que a maior parte das psicopatologias do DSM IV estão ligadas a algum tipo de alteração emocional (APA, 1994), e na conceptualização moderna das emoções é preciso considerar que alterações no comportamento não verbal pode estar associado ao curso, sinais e sintomas do problema.







EEEFM MARIA ORTIZ

PLANO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS (APNPs)

PLANO DA AULA DA SEMANA

DISCIPLINA:
ELETIVA – LEITURA EM CENA NA ESCOLA
SEMANA:
                      17/06 A 23/06/2020
PROFESSOR:
JOYCE
O QUE VOCÊ PRECISA ESTAR ATENTO:
OBJETIVO: ESCOLHER E LER UM CONTO DE MACHADO DE ASSIS QUE POSTERIORMENTE PODERÁ SER ADAPTADO AO TEATRO, E REFLETIR/RESPONDER ÀS QUESTÕES DA ETAPA DE PRÉ-LEITURA
O QUE VOCÊ PRECISA FAZER:
ASSISTIR AO VÍDEO LER O TEXTO, ESCOLHER UM CONTO PARA LER E REFLETIR/COMENTAR AS QUESTÕES QUE FAZEM PARTE DA ETAPA DE PRÉ-LEITURA DOS CONTOS. (Posteriormente em grupos os alunos escolherão o conto oficial do grupo para a adaptação ao teatro)

Galera,

Por que a escolha dos contos de Machado de Assis?

Nas escolas é perceptível que alguns professores consideram difícil trabalhar no ensino fundamental com os textos de Machado – considerados difíceis e refinados, com enredos antigos demais para agradar aos pequenos jovens leitores. Esse pensamento é equivocado, uma vez que a obra machadiana é bem vasta e composta por uma série de contos que podem sim ser compreensíveis no ensino fundamental, com uma linguagem bem dinâmica, repleta de ironia e mistérios que prendem a atenção das turmas. “Autores como ele têm um papel muito importante na formação de leitores literários e devem ser apresentados desde os primeiros anos do Ensino Fundamental", diz João Luís Ceccantini – Unesp (em entrevista à Revista Nova Escola em setembro de 2008, edição de número 215).
 A escolha dos contos de Machado de Assis para a realização desta pesquisa se deve também à qualidade da narrativa machadiana, à complexidade com que conflitos são nela expostos, aspectos que podem facilitar a produção das ações e conflitos dos textos dramáticos no momento das adaptações; além da força das ideias que os contos de Machado transmitem e os questionamentos que suscitam, que podem enriquecer muito as produções.
Machado se destaca ainda por conseguir peculiarmente unir o erudito ao popular, o que poderia ser muito interessante quando os alunos fossem realizar as adaptações dos contos para as peças teatrais, quando naturalmente atualizariam a linguagem do contexto para a atualidade. Além de se tratar de um escritor revolucionário da cultura nacional, mulato, gago e epilético, em pleno período ainda de escravidão, foi admirado e respeitado inclusive nos mais nobres salões da corte.
Saraiva (2004) afirma que a empatia do leitor em relação aos contos Machadianos se explica porque o leitor se sente desafiado a recriar significações e sentidos, tornando-se ativo na construção do texto e renovando o prazer da leitura diante das várias “possibilidades interpretativas”.


Foram selecionados vinte contos não muito extensos para facilitar a leitura e futura adaptação dos textos para que as peças de teatro não se tornassem longas demais, e consequentemente entediantes para os alunos que irão assistir (na internet vocês acham todos os contos para ler):

·         “A carteira”;
·         “A cartomante”;
·         “A causa secreta”;
·         “Apólogo (A linha e a agulha)”;
·         “Brincar com fogo”;
·         “História de uma lágrima”;
·         “Missa do galo”;
·         “O último capítulo”;
·         “Papéis velhos”;
·         “Umas férias”;
·         “O relógio de ouro”;
·         “Teoria do medalhão”;
·         “O espelho”;
·         “Capítulo dos chapéus”;
·         “Noite de almirante”;
·         “Uns braços”;
·         “Um homem célebre”;
·          “O caso da vara”;
·          “Ideias de canário”;
·         “Pai contra mãe”;

ATIVIDADE:

Refletir ou responder sobre as seguintes questões propostas, que fazem parte da etapa de pré-leitura, e escolher um conto para ler, interpretar e pesquisar análises críticas na internet sobre o conto escolhido:

·         Você conhece alguma obra de Machado de Assis? (Nesse momento, o professor pode mediar uma conversa, uma troca informações com os alunos sobre o que cada um já sabe ou ouviu falar sobre a vida e a obra desse autor.).
·         Você se lembra de alguma história que já leu? Conhece um texto narrativo? Onde costuma ler esse tipo de texto? Toda história tem narrador? O que os textos narrativos têm em comum geralmente?
·         A que nos remete o título do conto? Traz informações suficientes para que possamos descobrir, de imediato, qual o assunto tratado por Machado de Assis nesse conto? O que podemos supor/imaginar?

·         Sobre o que falaríamos num conto com esse nome? O que podemos supor/imaginar?


EEEFM MARIA ORTIZ

PLANO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS (APNPs)

PLANO DA AULA DA SEMANA

DISCIPLINA:
       ELETIVA – LEITURA EM CENA NA ESCOLA
      SEMANA:
                      24/06 A 01/07/2020
PROFESSOR:
       JOYCE
 O QUE VOCÊ PRECISA ESTAR ATENTO:
      OBJETIVO: PROCESSO DE LEITURA E ADAPTAÇÃO DO CONTO – ATIVIDADE DE LEITURA
    O QUE VOCÊ PRECISA   FAZER:
     LER MAIS UMA VEZ O CONTO ESCOLHIDO E REFLETIR OU RESPONDER AS QUESTÕES SUGERIDAS


         Após as reflexões de pré-leitura, façam uma leitura do conto (ou releitura) atenta e silenciosa dos textos, como uma etapa com o objetivo de possibilitar a compreensão do conto a partir de um resumo escrito ou elaborado mentalmente da história, para entendimento da narrativa, constatação das previsões realizadas anteriormente no momento de pré-leitura e formulação de novas hipóteses no decorrer do processo.

   Atividade: Por meio das questões sugeridas abaixo, selecionem informações importantes dos textos, pesquisem palavras desconhecidas que comprometem o entendimento da história, observem o fato principal da história e o seu desenrolar, tentem desvendar o tema subjacente que Machado quis abordar por meio do conto, e construam interpretações possíveis de serem compartilhadas com os colegas:

*      Agora que já tentaram desvendar o assunto do conto, vamos fazer a leitura para descobrir a verdadeira história. Faremos uma leitura silenciosa, descobrindo sobre o que realmente trata o conto para que possam contar depois para o colega.

  • *      Perceba com sua leitura se suas expectativas estão sendo confirmadas: a história é como imaginava quando falamos antes de ler a história? Por quê?
  • *      O título do conto é pertinente em relação ao assunto do texto? Qual foi o fato mais importante que parece ter desencadeado as demais ações?
  • *      A linguagem é simples de entender? Caso haja palavras que estejam difíceis de interpretar e que, assim, impeçam de entender o sentido do período lido, use o dicionário. Machado de Assis, o autor desse conto, é detalhista?




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